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sábado, 8 de outubro de 2011

experiências cientificas com reiki

Auguste Rodin

Para entender as alterações biológicas do reiki, o psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer.
"O animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia pelo tratador. A partir da experimentação com eles, procuramos isolar o efeito placebo”, diz. Para a sua pesquisa na USP, Monezi escolheu o reiki entre todas as práticas de imposição de mãos por tratar-se da única sem conotação religiosa.
No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento; o grupo “controle-luva” recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional sempre pelas mãos da mesma pessoa.
Os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas
"Não sabemos ainda distinguir se a energia que o reiki trabalha é magnética, elétrica ou eletromagnética. Os artigos descrevem- na como ‘energia sutil’, de natureza não esclarecida pela física atual”, diz Monezi. Segundo ele, essa energia produz ondas físicas, que liberam alguns hormônios capazes de ativar as células de defesa do corpo. A conclusão do estudo foi que, como não houve diferenças significativas nos os grupos que não receberam o reiki, as alterações fisiológicas do grupo que passou pelo tratamento não são decorrentes de efeito placebo.
A equipe de Monezi começou agora a analisar os efeitos do reiki em seres humanos. O estudo ainda não está completo, mas o psicobiólogo adianta que o primeiro grupo de 16 pessoas, apresenta resultados positivos.

“Os resultados sugerem uma melhoria, por exemplo, na qualidade de vida e diminuição de sintomas de ansiedade e depressão”. O trabalho faz parte de sua tese de doutorado pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).E esses não são os únicos trabalhos desenvolvidos com as terapias complementares no Brasil. A psicobióloga Elisa Harumi, avalia o efeito do reiki em pacientes que passaram por quimioterapia; a doutora em acupuntura Flávia Freire constatou melhora de até 60% em pacientes com apnéia do sono tratados com as agulhas, ambas pela Unifesp.
A quantidade pesquisas recentes sobre o assunto mostra que a ciência está cada vez mais interessada no mecanismo e efeitos das terapias alternativas.
Link para a Dissertação:http://www.amebrasil.org.br/html/Disserta__o_de_Mestrado___Oliveira_RMJ.pdf


outros:

 Práticas meditativas e espirituais
Não foram identificados ensaios clínicos
avaliando a efetividade das práticas espirituais na
prevenção ou diminuição da fadiga. Entretanto,
o seu uso seria indicado baseado nos benefícios
indiretos produzidos sobre os sistemas
cardiovascular, endócrino e imunológico. Através
do sistema nervoso simpático e parassimpático,
a prática da espiritualidade agiria diminuindo
a freqüência cardíaca, pressão sanguínea,
produção de cortisol, e melhor vigilância e
função das células de defesa. Isso por sua vez
teria implicações na melhora da fadiga, pois
atuaria diretamente nos seus mecanismos de
ação (Seybold, 2007, Davidson, Kabat-Zinn et
al., 2003, Kabat-Zinn, Massion et al., 1992, Kaplin
and Bartner, 2005, Newberg, 2006).
A efetividade das práticas meditativas no manejo
da fadiga vem sendo sugerida por alguns estudos
realizados com pacientes com câncer, quando
praticadas de uma a duas vezes por semana com
duração média de 90 minutos, incluindo atividades
de meditação, silêncio, yoga e relaxamento (Speca,
Carlson et al., 2000, Carlson and Garland, 2005).





 Tratamento Não-Medic amentoso
O tratamento não-medicamento da fadiga
inclui exercícios, intervenções psicossociais,
psicoterapias, medidas dietéticas, medidas de
conservação de energia, terapias complementares,
entre outras intervenções (Mitchell, Beck et al., 2007,
National Comprehensive Cancer Network, 2010).




link: http://www.cuidadospaliativos.com.br/img/din/file/consenso_fadiga.pdf